11.30.2007


"Como dava beijos longos, duravam-lhe mais os amores."

pensamento da manhã

não é engraçado como um ano tem 365 dias e não temos tempo (dizemos nós) para fazer tudo aquilo que queremos fazer, combinar, atingir, etc. Fartamo-nos de usar a expressão 'um dia destes'. Se calhar está na altura de redifinir prioridades. Digo eu.




Vou fazer a árvore de Natal. Um bom dia de greve a todos. Até já.








11.28.2007

do not look at me


um trabalho :)




11.27.2007


É muito estranho estar colocada em situações que não são de todo o meu género. E daí, sinto-me deslocada, frustrada, e desesperada com o facto de não saber lidar com ela. Eu sou optimista. Como lido com uma situação em que me pareçe que nada corre como quero, que nada vai correr como quero? Uma situação onde a motivação está a zeros e me sinto incapaz de fazer alguma coisa de jeito. Que simplesmente me sinto mal comigo, e com tudo. É muito complicado. E quando as pessoas falam ajuda, mas depois há aquele 'não sei quê' de hesitação, e mesmo que um problema parece mais leve, origina-se outro daí e a corrente aumenta. E pareçe que tudo o que faço é em vão. E as únicas alturas em que não me sinto assim são às Quartas da 13h30 às 15h00, às Sextas das 19h00 às 21h00, por vezes aos fins-de-semana (que digamos de passagem, são os mais saborosos de todos) e noutras alturas excepcionais. E eu não quero que acabem. E tenho medo de escrever na primeira pessoa.

-'Só de olhar para ti fico cansado.' -'Que egraçado! É recíproco. :)'
(foto: Catarina Trindade - "magia")

o que eu quero

é ter o direito de estar chateada. Tenho não tenho? Existe alguma lei que me obrigue a andar sempre com um sorriso estampado na cara? Nao me parece. Então, digam-me lá meus amigos: porque a admiração? O mais engraçado de tudo isto é que aquelas pessoas que tinham quase a obrigação de se aperceber que se passa alguma coisa, das duas uma, ou andam completamente tapadinhas e muito ocupadas com a sua vida, ou então só querem saber de mim quando sorrio. A apatia é uma coisa muito lixada, mas pior do que isso é lixarem-nos ainda mais o esquema todo com comentários e discussões e merdazinhas (desculpem lá a expressão) que não levam a lado nenhum. Se me querem ajudar, obrigada, eu gosto de ajuda quando preciso. Se não, o melhor que tem a fazer é calar a boca e esperar que passe. :)

11.25.2007

Parabéns



"The greatest thing you'll ever learn is just to love and be loved in return."


The Moulin Rouge

(foto: Catarina Trindade - "Mum and Dad")

11.24.2007

breathe me

a melhor musica


Music Video:

Music Video Code provided by VideoCodeZone.Com

11.23.2007

para todas as lindas princesas de cabelo castanho do mundo

Eventualmente já repararam que todas as princesas da Disney, salvo raras excepções, são o estereotipo de mulher perfeita: loiras de olhos azuis (ou verdes whatever, castanhos é que não pode ser).
Pois bem, tinha eu os meus 5 aninhos e todos os meus desenhos eram com meninas de cabelo amarelo, grandes olhos azuis e um laço gigante cor de rosa no meio da cabeça (para além das feições normais: cara em forma de bola, um traço a fazer de nariz, grande sorriso e um circulo com cinco traços a fazer de mão). Um dia fui ter com a minha mãe super triste. O diálogo foi o seguinte



Catarina - Mamã, eu quero ser loira..
Mãe - Porque filhota?
Catarina - Porque todas as princesas dos filmes são loiras e eu não!
Mãe - Catarina, tu achas a Pocahontas bonita não achas?

Catarina - Sim
Mãe - E ela é uma princesa não é?

Catarina - Sim..
Mãe - E ela tem o cabelo de que cor?

Catarina - (...) ahhh...!




Remédio Santo. Porque foi com a Pocahontas, se fosse com a Branca de Neve já não era. A Pocahontas sim.

11.22.2007

a música que dá vontade de correr e gritar









TROW YOUR ARMS AROUND ME!

11.21.2007

palavra do dia




momentos iniciáticos




Teatro Reticências


(e cores, muitas cores.)




11.20.2007

Estórias Aluadas


A Lua conta estórias.
Sempre contou! Em noites de calor,
quando dançam os pirilampos…
Ou naquelas noites de cheiro a chuva,
quando os gatos estão enroscados
junto ao fogo de uma lareira…

a CulturSintra apresenta,

Estórias Aluadas

pelo Teatro TapaFuros

a partir dos textos de : José António Guille, George Till, Luísa Barreto, Maria Almira Medina, Rui Mário
encenação: Rui Mário
música original: Pedro Hilário
interpretação: José Redondo, Rute Lizardo, Samuel Saraiva

Oficina das Artes – Quinta da Regaleira - Sintra

de 24 de Novembro a 27 de Abril
sáb: 16h dom: 11h30
Duração: 60 m (aproximadamente)


dias úteis disponível para escolas e grupos organizados

espectáculo aconselhado para maiores de 6 anos

Reservas: 219 106 650, 707 234 234
Bilhetes à venda: Quinta da Regaleira, Fnac, Bliss, Livrarias Bulhosa, Lojas Abreu
www.ticketline.pt, www.plateia.iol.pt


A Lua gosta de segredar essas estórias, gosta de nos fazer sonhar, viajar por mundos nunca vistos. Se escutarmos com atenção, ouvimos uma canção que embala, que nos faz voar e rir! E viajamos para uma feira cheia de algodão doce e porquinhos de barro… Escutamos fadas a tilintar, escondidas em grutas que brilham! Descobrimos que as árvores falam e têm lições para nos ensinar… Dançamos com Columbina e comemos pão com Lua. Caminhamos pelas florestas e conversamos com as formigas, muito amigas…

algo com uma cor entre o indefinido e qualquer coisa de vermelho


I don't love you as if you were the salt-rose, topaz
or arrow of carnations that propagate fire: I love you as certain dark things are loved,
secretly, between the shadow and the soul.
I love you as the plant that doesn't bloom and carries
hidden within itself the light of those flowers,
and thanks to your love, darkly in my body
lives the dense fragrance that rises from the earth.

I love you without knowing how, or when, or from where,
I love you simply, without problems or pride:
I love you in this way because I don't know any other way of loving
but this, in which there is no I or you,
so intimate that your hand upon my chest is my hand,
so intimate that when I fall asleep it is your eyes that close.
Pablo Neruda
(fotografia: 'Le Baiser de l'Hotel de Ville' - Robert Doisneau)

11.19.2007


'O riso é um calmante sem efeitos secundários'
(foto: Catarina Trindade - "Carolina")