Há conversas que duram uma tarde inteira e que não adiantam nada à nossa felicidade, ou à falta dela. Servem para passar.
Há conversas de 10 segundos sem sentido nenhum e que não sabemos bem porque as estamos a ter.
Há aquelas conversas de sofá de 3h da manhã depois de um filme ranhoso que só nos faz vontade de pegar num papelinho e anotar tudo o que ouvimos e estamos a aprender. São das minhas preferidas
Conversas de colo que servem para chorar e só para ouvir.
E há conversas inesperadas que se tornam das conversas mais importantes da nossa vida. Aquelas que a última coisa que estamos á espera de verdade é que essa pessoa, nesse momentos, nos venha dizer das coisas mais importantes que temos de aprender na nossa vida. São muito raras essas conversas.
Depois temos as conversas de saudade. Aquelas em que matamos a saudade mais calados que a falar.
Há aquelas que ansiamos por ter mas depois revelam-se mais curtas e desapontantes.
Aquelas que soam a sentenças de morte.
Conversas que no final nos fazem sorrir e tem o poder fantástico de nos por a ver o mundo mais simples.
E depois há conversas de 34 min e 16 seg. que são mesmo mesmo mesmo aquilo que estamos a precisar de ouvir, porque é uma coisa nova, é uma lufada de ar fresco, é uma outra perspectiva do assunto que achamos já ter visto todas as perspectivas possíveis. E afinal não. Afinal é mais simples. Não que os outros não fossem, mas este é simples porque há alguém que o percebe e que o demonstrou.
Há conversas de 10 segundos sem sentido nenhum e que não sabemos bem porque as estamos a ter.
Há aquelas conversas de sofá de 3h da manhã depois de um filme ranhoso que só nos faz vontade de pegar num papelinho e anotar tudo o que ouvimos e estamos a aprender. São das minhas preferidas
Conversas de colo que servem para chorar e só para ouvir.
E há conversas inesperadas que se tornam das conversas mais importantes da nossa vida. Aquelas que a última coisa que estamos á espera de verdade é que essa pessoa, nesse momentos, nos venha dizer das coisas mais importantes que temos de aprender na nossa vida. São muito raras essas conversas.
Depois temos as conversas de saudade. Aquelas em que matamos a saudade mais calados que a falar.
Há aquelas que ansiamos por ter mas depois revelam-se mais curtas e desapontantes.
Aquelas que soam a sentenças de morte.
Conversas que no final nos fazem sorrir e tem o poder fantástico de nos por a ver o mundo mais simples.
E depois há conversas de 34 min e 16 seg. que são mesmo mesmo mesmo aquilo que estamos a precisar de ouvir, porque é uma coisa nova, é uma lufada de ar fresco, é uma outra perspectiva do assunto que achamos já ter visto todas as perspectivas possíveis. E afinal não. Afinal é mais simples. Não que os outros não fossem, mas este é simples porque há alguém que o percebe e que o demonstrou.
(um truque que talvez possa ajudar, à parte da história das conversas: quando me sinto angustiada, sem falta de vontade para fazer as coisas chatas, leio um livro que goste, e depois respiro muito fundo as vezes que precisar para aliviar e para constatar que o que tenho para fazer não é tão chato quanto parece. E se ainda não der resultado vejo um filme que goste mesmo mesmo muito e que me faça rir. Costuma resultar.
Outras vezes falo com a minha mãe para ela me dizer o que diz vezes sem conta, e nesse momento é o que basta.)
2 comentários:
Pinta então palavra,como tens pintado luz e imagem,Catarina... escuta com atenção-já o fazes-e elas aparecem no contraste claro escuro que bem lhes conhecemos.Palavra.Única ilha.I will arise and go now... ilha de Inishfree,cantada pelo Poeta da Ilha Esmeralda,Yeats...pequena como um coração.Gigante.
" há conversas que nos marcam a história, consequentemente marcam-nos a nós(...) e mais não digo!(ainda me gritou, enquanto se dirigia para o cais...) HÁ CONVERSAS, MESMO QUE ESTAS SEJAM FEITAS DE OUTRAS FORMAS!(virou-se e sem parar levantou a mão esquerda dizendo adeus para sempre)"
:)
há muitos tipos de conversas mesmo...até há uma que se chama olhar. :D
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