7.28.2009

chama-se crescer?


A Inês diz que nem me reconhece. Estou menos esquecida, não perco as coisas e sou arrumada. Também já não sinto a necessidade de levar à boca tudo o que
é comestivel. Péssimo hábito, esse. A ausência dele levou-me inclusivé à perda de 8 quilos. Longo processo ainda em andamento, mas definitivo. Continuo a não gostar de delícias do mar, e isso, garanto que é definitivo também .Who would knew?

E hoje fui a Lisboa e acho que, pela primeira vez na minha vida, comprei tudo o que tinha na lista para comprar, sem desvios nem esquecimentos. Vá, comprei uma flor e um vestido também, mas eram baratinhos, juro.

Mas a Inês diz que por muito que mude, continuo eu.
E a Sara também diz isso. E eu também sinto isso quando, passados seis meses desde a última vez que nos vimos, falamos como se não tivesse passado um dia sem que falassemos. A única coisa chata é que sinto necessidade de encurtar tudo o que aconteceu em seis meses para caber numa tarde. Tecnicamente é tudo o que aconteceu num ano, porque são os meus acontecimentos e os dela. E os dela não são poucos. E eu ainda me queixo. Gosto muito de ti amiga.

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