(titulo previsivel hein?)
A Pocahontas é tão bonita! Hoje vi o filme numa cassete VHS, estou mesmo feliz.
A Pocahontas é tão bonita! Hoje vi o filme numa cassete VHS, estou mesmo feliz.
"Para encontrares o caminho, ouve o teu coração." Avó Willow
Acho que estranho, não deixando de ser fascinante, é o adjectivo mais adequado para o que senti ao ver o filme ao fim de tanto tempo. A nossa perspectiva em relação a tudo no filme é tão esmagadoramente diferente que até assusta. Quando somos crianças, embora a história esteja toda lá, todas as frases, linhas e entrelinhas, todas as imagens, toda a moral, a complexidade (estranho dizer isto de um filme infantil) das personagens e da história, é quase imperceptível (será?). No fundo captamos apenas o mais simples, aquilo que está, digamos, à tona. Agora é tudo tão mais intrínseco! O mal não é só um, tal como o bem não é só um. Não há dois lados, há mil, e assim a história deixa de ser uma história para crianças, mesmo que tenha sido concebida para tal. Não quero ser desmancha-prazeres para aqueles que gostam de filmes infantis, até porque não há ninguém que goste mais de uma "Pocahontas", "Rei Leão", "Livro da Selva" ou "Bela e o Monstro" do que eu, mas é tão estranho ver como a nossa perspectiva muda, no fundo, é tão estranho ver como crescemos tanto! Até onde é que vai de facto a percepção das crianças ao ver estes filmes? Ou melhor, até onde é que todos os assuntos subjectivos que estão por detrás do filme entram nas cabeças deles?
Complexidades à parte, é absolutamente delicioso ver como me lembro automaticamente de todas as músicas só de ouvir a primeira nota, como todo o filme me vem à cabeça à medida que as cenas vão decorrendo, como certos gestos das personagens, como a Pocahontas a por o cabelo atrás da orelha, ou a andar, ou o John Smith a pôr o elmo na cabeça, ou o Mico a apanhar as migalhas dos biscoitos do chão, ou ela a impedir o pai de o matar, ou a querida voz Avó Willow a falar com a Pocahontas sobre o caminho a tomar, ou mesmo o Thomas a disparar no Kokun.. Um filme pode tratar de assuntos mais profundos do que aqueles que aparenta, mas será que esses assuntos também não nos podem ajudar?
Hoje tive um bom, aliás, um muito bom dia. Um inesperado bom dia, que é o que se quer ultimamente. Coisas boas.
"Quero ver, quero mais que um sonho.
Depois do rio o que é que vem?"
Acho que estranho, não deixando de ser fascinante, é o adjectivo mais adequado para o que senti ao ver o filme ao fim de tanto tempo. A nossa perspectiva em relação a tudo no filme é tão esmagadoramente diferente que até assusta. Quando somos crianças, embora a história esteja toda lá, todas as frases, linhas e entrelinhas, todas as imagens, toda a moral, a complexidade (estranho dizer isto de um filme infantil) das personagens e da história, é quase imperceptível (será?). No fundo captamos apenas o mais simples, aquilo que está, digamos, à tona. Agora é tudo tão mais intrínseco! O mal não é só um, tal como o bem não é só um. Não há dois lados, há mil, e assim a história deixa de ser uma história para crianças, mesmo que tenha sido concebida para tal. Não quero ser desmancha-prazeres para aqueles que gostam de filmes infantis, até porque não há ninguém que goste mais de uma "Pocahontas", "Rei Leão", "Livro da Selva" ou "Bela e o Monstro" do que eu, mas é tão estranho ver como a nossa perspectiva muda, no fundo, é tão estranho ver como crescemos tanto! Até onde é que vai de facto a percepção das crianças ao ver estes filmes? Ou melhor, até onde é que todos os assuntos subjectivos que estão por detrás do filme entram nas cabeças deles?
Complexidades à parte, é absolutamente delicioso ver como me lembro automaticamente de todas as músicas só de ouvir a primeira nota, como todo o filme me vem à cabeça à medida que as cenas vão decorrendo, como certos gestos das personagens, como a Pocahontas a por o cabelo atrás da orelha, ou a andar, ou o John Smith a pôr o elmo na cabeça, ou o Mico a apanhar as migalhas dos biscoitos do chão, ou ela a impedir o pai de o matar, ou a querida voz Avó Willow a falar com a Pocahontas sobre o caminho a tomar, ou mesmo o Thomas a disparar no Kokun.. Um filme pode tratar de assuntos mais profundos do que aqueles que aparenta, mas será que esses assuntos também não nos podem ajudar?
Hoje tive um bom, aliás, um muito bom dia. Um inesperado bom dia, que é o que se quer ultimamente. Coisas boas.
"Quero ver, quero mais que um sonho.
Depois do rio o que é que vem?"