Eu olhei para ti. No meio da multidão que podia abafar todo o contacto entre nós. No meio da multidão que podia abafar tudo menos o teu olhar avassalador que parecia directamente ligado ao meu coração desenfreado. Só sentiamos o sangue a subir a cara e a ficarmos vermelhos como morangos (e eu que não costumo ficar vermelha com facilidade). De repente as luzes apagaram-se. E quando voltaram lá estavas tu, de sorriso na cara. O mais bonito dos mil e um que ali se esboçavam perante ti. Mas tu olhavas para mim. A noite passou. Falei-te como se te conhecesse há muito. O sentimento de felicidade que me consumia fez-me subitamente lembrar do que sinto ao andar de montanha russa. Ou quando ouço a minha música preferida num concerto. É estonteante, sabes. Mal podia acreditar que estava ali contigo, só eu, sem alter-eu, ou uma versão aprimorada do meu eu só para ti. Simplesmente, e francamente eu. Olhámo-nos o tempo todo, que aos nossos olhos parecia ter parado.
No final apertaste-me a mão e deste-me um beijo. Hoje desenhei os teus olhos.
No final apertaste-me a mão e deste-me um beijo. Hoje desenhei os teus olhos.
3 comentários:
=) tu tens o que queres, eu penso que é assim. E se queres, hás-de ter meu amor. Ele, ELE sim. Ele porque tu queres.
E está lindo...
gosto tanto de ti, será possível...?
se bem que na verdade isso já me aconteceu...mas podendo desabafar um pouco com este teu blog que achei deveras intressante...acho que a vida é fascinante pelo facto que o que achamos que vai durar, poderá durar ou não. Acabei de perder uma grande amiga, uma das minhas melhores amigas este verão. E volto atras para tentar reconheçer o que perdi e tudo me poem triste ! não é facil abandonar um amigo, que tanto nos marcou. Este teu blog animou-me de certa maneira :D Fecho os olhos e sorri-o
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