4.29.2009

ai...



Gelado. Chocolate. Morango
sim. é possível.


4.25.2009

programa para daqui a aproximadamente 2 minutos


não há qualquer registo de evolução

2006



2009


Querem saber como se tiram 194 fotos assim?

Nós explicamos.

E esta é das mais suaves.

vejo amores perfeitos da janela do meu escritório

ai ai.

Muitas pequenas coisas.

Não me apetece fazer ligações entre elas e por isso faço uma lista. Eu sou aquela pessoa que faz listas.



Já sei qual é a palavra que menos gosto: falecer
A que mais gosto ainda esta em processo
1ª Maratona Fotográfica de Lisboa
Encontro de Diários Gráficos de Monsaraz
Desenho nú de uma bailarina que mais parece contorcionista
A Perdição já estreou
Um Pré-Reecontro surpreendentemente entusiasmante
Livro em Inglês que mais parece em francês mas que não obstante estou a devorar
Nostalgia Pós-Perda de iPod
1ª Temporada do ER na estante da minha sala
E a colecção do Almodovar a fazer-lhe companhia
dilemas festivos nos quais não posso/devo expressar opinião mas faço-o na mesma
poucos muito poucos dias para o concerto
Grande festa à porta
Tempo IoIo
Coming Soon: Blog de Desenho
Grande vontade de bater em pessoas sem"Auto-fé"
Adoro quando ponho as coisas em perspectiva e mesmo assim favorecem-me
E adoro quando me conseguem mostrar um lado das coisas que ainda não tinha visto
E adoro ver certas coisas a adquirirem a adequada proporção
Odeio sair do cinema desiludida. Deixa-me mal disposta.
Não consigo fazer um único texto sem introduzir um entre parenteses
Odeio que as coisas sejam tão caras e que quando vou ver a minha conta tenho a estranha sensação de que me roubaram o cartão porque o dinheiro simplesmente sumiu
E odeio pessoas antipáticas
E delicias do mar
Adeus telemóvel
E tenho uma relação agri-doce com estes textos que não aquecem nem arrefecem
Já não sei o que devo ou não escrever aqui
Ontem lembrei-me do tempo em que as pessoas faziam fila nas cabines telefónicas e que os jantares ás Sextas-feiras em casa da avó eram sagrados
Quanto menos penso nas coisas, melhor elas correm. Comprovado cientificamente pelos meus 18 anos de vida
Porque é que 80% das vezes não seguimos os nossos próprios concelhos? (Excelentes concelhos, modéstia à parte)
Tenho saudades de fazer as malas e listas de dois meses de antecedência para as malas
"As Good As It Gets" - as good as it gets
Quero dedicar-te umas músicas e poemas de amor que tenho guardados num livrinho na minha mesinha de cabeceira. Só falta apareceres
Como é que um dia perdido pode ocupar 5 páginas do meu caderno
I Num Instante Tudo Muda
Desejosa por sentir as teclas pretas e brancas debaixo dos meus dedinhos
No ISCTE parece que os aviões passam a 10 metros da nossa cabeça
Tenho saudades de comer cereais. Chocapic e Clusters especialmente... Chocapic comia sempre em pequenina e o meu pai Clusters.
E eu roubava sempre as coisinhas brancas.
Fico sempre com uma sensação de angústia quando saio da zona de Arte da Fnac por não puder comprar tudo o que me aparece à frente. Principalmente de Fotografia.
Must-have para "desenhistas compulsivos": Diários de Viagem
Acho que por agora é só. Tenho um texto grande, mas ponho-o depois. (a quem é que isto interessa?)

ah.. Feliz Dia da Liberdade



4.23.2009

“Por mais que eu fizesse, ficaria bem pago de tudo se me olhasse outra vez assim!"

Hoje é o Dia Internacional do Livro, e por isso:


“Voltou-se, viu Maria Eduarda diante de si. Foi como uma inesperada aparição - e vergou profundamente os ombros, menos a saudá-la, que a esconder a tumultuosa onda de sangue que sentia abrasar-lhe o rosto. Ela, com um vestido simples e justo de sarja preta, um colarinho direito de homem, um botão de rosa e duas folhas verdes no peito, alta e branca, sentou-se logo junto da mesa oval, acabando de desdobrar um pequeno lenço de renda. Obedecendo ao seu gesto risonho, Carlos pousou-se embaraçadamente à borda do sofá de repas. E depois dum instante de silêncio, que lhe pareceu profundo, quasi solene, a voz de Maria Eduarda ergueu-se, uma voz rica e lenta, dum tom de ouro que acariciava. Através do seu enleio, Carlos percebia vagamente que ela lhe agradecia os cuidados que ele tivera com Rosa: e, de cada vez que o seu olhar se demorava nela um instante mais, descobria logo um encanto novo e outra forma da sua perfeição. Os cabelos não eram louros, como julgara de longe à claridade do sol, mas de dois tons, castanho-claro e castanho-escuro, espessos e ondeando ligeiramente sobre a testa. Na grande luz escura dos seus olhos havia ao mesmo tempo alguma coisa de muito grave e de muito doce. Por um jeito familiar cruzava ás vezes, ao falar, as mãos sobre os joelhos. E através da manga justa de sarja, terminando num punho branco, ele sentia a beleza, a brancura, o macio, quasi o calor dos seus braços.”

in Os Maias, de Eça de Queirós

4.18.2009

O Moinho e o Nocturno No. 2, Op. 9 in E Flat Major


ssshhh. deixa-me só ouvir isto. É de noite cá em casa e estou sozinha. E de noite as coisas sentem-se de outro jeito. Um jeito de quem não tem pressa e que está no único sítio onde quereria estar e a fazer a única coisa que quereria fazer. Desliguei a televisão cedo onde passava imagens anteriores a mim e que imagem sim imagem sim me faziam embaciar os olhos e aqueciam o meu nariz. E meu nariz está sempre frio. Nariz e mãos. Então desliguei-a, dei um beijinho a Amelie que já dorme há muito e aqueci água no bule que lavei há cinco dias que estava cheio de marcas por fora porque só o uso para aquecer água. Lavei os dentes e levei o bule para cima e deitei a água a ferver no bidé branco do fundo da casa de banho. Juntei um pouco de água fria porque estava mesmo muito quente. A água quente demora muito tempo a chegar lá acima por isso uso o bule. E descalçei-me e pus lá os pés. E encostei a cabeça aos joelhos e fechei os olhos. Senti a cabeça flutuar como se durante o dia inteiro alguém e tivesse estado a apertar as bochechas e a compactar-me o corpo inteiro para caber numa caixa com metade do meu tamanho e de repente me largaram, como fazemos aos balões quando os deixamos escapar por entre os nossos dedos e boca depois de o encher. Depois fui ao armário e peguei num dos tantos cremes que me deram que dizia: Crème Corps Sorbet Verveine Agrumes. Cheira mil vezes melhor do que soa. Agora vou dormir.

4.16.2009

ainda bem que os Rascunhos existem

Irónico ouvir que não sei comunicar nem fazer abordagens suaves da pessoa que conheco com menos capacidades para se adaptar e lidar com situações pessoais.
As pessoas adoram falar e dar concelhos sobre aquilo que tem mais problemas.
Írónico.
Irónico sentir que quando estamos a fazer o nosso maior esforço para mudar o rumo das coisas há sempre algo que nunca esperaríamos encontrar a bloquear a passagem.
Irónico.
Irónico tentar estabelecer uma ligação com alguém com quem devia estar mais que ligada e essa pessoa, por alguma razão, no alto da sua sabedoria e orgulho, afasta-me. E eu estou farta de ser empurrada.

Irónico.
Neste momento.. ai pá... se eu pudesse..!
Solução encontrada após empurrão e empurrão e empurrão:
S iiiiiiiiiiii i iiiiiiiiii l iiiiiiii ê iiiiii n iiii c ii i i o.
Agora que me dou conta, os meus olhos já estavam secos há muito tempo.




(se não seria como não contar até 10 antes de fazer algo estúpido.)

4.15.2009

Quero isto.

Se não der, contento-me com um céu azul e sandálias nos pés. E os meus cachecóis na caixa verde do meu armário.


E se mesmo isso não for possível, contento-me com isto.


4.14.2009

sonhos mexidos e amendoas de chocolate


















Muitas coisas. Muitas pequenas coisas para dizer.

4.12.2009

30 min. ago

4.07.2009

diz que sou rapariga de artes

Estando toda a minha vida totalmente direccionada para as Artes, teoricamente seria de esperar que a minha cultura referente à mesma fosse bastante abrangente, e de facto até me considero minimamente culta e informada. No entanto, há certas coisas, certos Fenómenos, chamemos-lhe assim, que me escaparam completamente e eu não sei como nunca fui de encontro a eles. Até Hoje.

Fenómenos como

Alexei Harlamoff




e

Egon Schiele











4.06.2009

A Avó Missas

merece destaque :)

4.04.2009

7 POINTS

right in my left leg!
e uma bela de uma sra. constipação a acompanhar.. para não entrar em muitos detalhes.

E um grande viva ao senhor que inventou o Sudoku e as séries da Fox Life!






não sei qual é a minha palavra preferida.. nem a que menos gosto. (a propósito de uma coisa que não tem nada a ver).

4.01.2009

bullsheet

"Vive como se alguém te contemplasse", diz o cartaz por onde passo todos os dias e que persiste em aparecer à minha frente e não mudar a mensagem. Tretas. Essa é a minha resposta. Dá para imaginar o que é viver a pensar que estou a ser constantemente observada? Que exaustivo dve ser! E que aborrecido! Pensar que cada momento, cada palavra, cada decisão e cada acção estão a ser observadas e que qualquer um deles, por mínimo que seja, pode provocar gigantes consequências, é demais. Nós não fomos programados para agir assim. Ainda bem que não somos assim! Fomos feitos cheios de falhas, defeitos. Defeitos de fabrico que por sua vez provocam erros irreparáveis, outros menores mas que nos fazem arrepender na manhã seguinte e ás vezes até fazemos coisas fantásticas, despoletadas do alto da nossa mente brilhante (e coração). E, de tal complexos que somos, há coisas que funcionam em cadeia muitas vezes sem nos apercebermos (a maior parte das vezes, para dizer a verdade): coisas boas, outras também boas mas que originam coisas más, coisas más que mais tarde originam coisas boas e outras que originam mais coisas más. Complexo. Tão complexo que no final do dia ficamos completamente baralhados, e sem capacidade de generalização das coisas. Nada é só preto ou branco. Treta, é o que digo a essa suposta frase sábia. Para além de insensata, é imposssível e irracional: "alguém" é um termo muito geral, se imaginasse que um padre me contemplava (não que eu seja religiosa) de certeza que agiria de forma diferente que se Freddie Mercury me contemplasse ou se a minha mãe me contemplasse. Ou mesmo se eu simplesmente imaginasse a mim mesma a observar-me agiria de uma outra maneira muito diferente. Agiria provavelmente da maneira que acho mais correcta, o que leva à próxima pergunta: quem me disse que essa era a maneira mais correcta?

No final, por muito que bata com a cabeça e gaste em lenços de papel, sabe bem agir mal e sabê-lo, amar e não acertar, fazer asneiras, mesmo que repetidas, dizer demais, não dizer nada, rir maldosamente, dizer palavrões, mostrar o dedo do meio, deixar queimar a massa, dizer mal de quem não gosto, copiar, faltar ao respeito a quem merece, gritar, bater com a porta com força, desligar o telefone na cara, dar uma estalada, dizer as verdades na cara, mentir, comprar o vestido que não devia, passar uma tarde em frente à televisão, ficar 30 minutos no banho, fumar uma ganza, beber um moscatel quando não está ninguém em casa, dormir até às 13, recusar vestir o casaco grande só para mostrar a camisola nova, estoirar o último euro naquele gelado que está mesmo a apetecer, gozar, beber minis a mais, pensamentos não inocentes com alguém com quem não é suposto ter, não conseguir desviar o olhar da borbulha nojenta que aquela pessoa tem no canto da boca, pegar na roupa em cima da cadeira e por dentro do armário quando quero estar no quarto e não consigo estar nele desarrumado e não me apetece dobrar a roupa, fazer batota nas palavras cruzadas, desejar que aquela pessoa se espalhe ao comprido no exame, ou que tenha pior nota que eu, you name it.

Pronto, sou uma péssima pessoa. E agora, vão bater-me?
(quem se esboçou o mínimo sorriso ao longo deste texto é porque se identificou com pelo menos uma das coisas por isso, quem tem as mãos amarelas...!)